DOR DE COTOVELO ? PODE SER EPICONDILITE !
- fisioandresetti
- 22 de set.
- 2 min de leitura

Sabe aquela dor no cotovelo que começou ao pegar um copo, segurar um peso na academia, dirigir segurando o volante ou até mesmo em outras tarefas do dia a dia?
Saiba que ela tem nome: Epicondilite Medial (parte interna do cotovelo) ou Epicondilite Lateral (parte externa do cotovelo).
Vamos entender o que é e quais fatores podem levá-la a se desenvolver...
Uma das queixas mais comuns relacionadas ao cotovelo, com incidência anual de 1% a 3%, afetando pessoas com idade de 30-50 anos, a epicondilite é um grande desafio tanto para quem sofre com ela quanto para quem a trata. O tipo mais comum é a epicondilite lateral, que pode afetar até 50% dos tenistas e praticantes de esportes com raquete. Porém, essa não é uma lesão restrita apenas à prática esportiva — ela também está associada a atividades ocupacionais, como a digitação e trabalhos domésticos.
A epicondilite Lateral localiza-se na região lateral do cotovelo, podendo a dor irradiar-se pelo antebraço. Piora com atividades de extensão de punhos e dedos e ao pegar objetos mais pesados. Os fatores que mais estão associados ao aparecimento da epicondilite lateral são a sobrecarga imposta aos tendões e mudança no material esportivo (Raquete).
O diagnóstico da epicondilite é clínico, ou seja, não é necessária a realização de exames de imagem para obter um diagnóstico preciso. Geralmente, testes e movimentos que provoquem a extensão do punho e dos dedos de forma resistida são positivos, gerando dor na região do epicôndilo lateral do cotovelo (parte externa).
O tratamento, na grande maioria das vezes, é feito de forma conservadora (sem cirurgia). Ele pode incluir desde a prescrição de medicamentos anti-inflamatórios por parte do médico, até condutas analgésicas e fortalecimento gradativo dos músculos do antebraço e do membro superior, prescritos por um fisioterapeuta.
A fisioterapia possui papel central nessa condição, pois, na maioria dos casos, exercícios terapêuticos voltados para o controle e a exposição gradativa de carga são as condutas-chave para a melhora do quadro.
Exercícios que envolvem o fortalecimento dos músculos extensores dos dedos e do punho, assim como o trabalho do membro superior como um todo, são importantes para o retorno da atividade funcional do paciente. Técnicas de massagem e mobilização também podem ser realizadas inicialmente, a fim de reduzir a dor e, gradualmente, progredir para exercícios ativos.
Se você se identificou com esses sintomas, nós, da Setti Fisioterapia, contamos com profissionais capacitados para avaliar e tratar sua queixa de forma humana e técnica, devolvendo sua capacidade funcional e qualidade de vida. Não deixe a dor limitar sua vida — agende sua avaliação hoje mesmo!
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