Fratura de Olécrano
- fisioandresetti
- 2 de jun.
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Atualizado: 3 de jun.

A fratura do olécrano é uma lesão que acontece na parte posterior e proximal do osso do antebraço, chamado ulna onde o músculo responsável por estender o cotovelo se conecta chamado tríceps. Quando esse osso quebra, o movimento de extensão do cotovelo fica bastante prejudicado, afetando muito a função do braço.
Esse tipo de fratura é mais comum em homens jovens, mas também pode acontecer em pessoas mais velhas com osteoporose ou que usam medicamentos como corticoides por muito tempo. As causas mais frequentes são quedas com impactos diretos no cotovelo ou até mesmo uma força muito forte do próprio músculo puxando o osso.
Os principais sintomas são dor intensa, inchaço e dificuldade (ou até incapacidade) de esticar o braço. O diagnóstico é feito com exames de imagem, como o raio-x e, em alguns casos, tomografia.
Na maioria das vezes, o tratamento é cirúrgico. O objetivo da cirurgia é unir os pedaços do osso com parafusos, placas ou fios, dependendo do tipo da fratura, para que o osso cicatrize da forma correta e o paciente recupere os movimentos e a estabilidade do cotovelo.
Após a cirurgia, é comum o paciente sentir dor e ter inchaço no local. Por isso, a fisioterapia deve começar o quanto antes para evitar que o cotovelo perca amplitude de movimento. No início, são feitos alongamentos leves e movimentos passivos para manter a mobilidade da articulação.
Com o passar do tempo, o foco da reabilitação muda para exercícios que fortalecem os músculos que dobram e esticam o cotovelo, ajudando a recuperar a força e a função do braço.
Mesmo com o tratamento adequado, alguns pacientes perdem um pouco da movimentação do cotovelo (geralmente até 10 graus, o que muitas vezes não atrapalha o dia a dia). Além disso, como a pele atrás do cotovelo é fina, o material da cirurgia (placas e parafusos) pode incomodar ou até se mover. Nesses casos, pode ser necessário remover o material depois de algum tempo.
Com o acompanhamento adequado e a reabilitação correta, a maioria dos pacientes consegue retomar suas atividades normais.
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